sexta-feira, 20 de novembro de 2009

SE EU PUDESSE COMEÇAR DE NOVO


"Quantas vezes pensamos: Ah, se eu pudesse começar de novo, faria tudo diferente...
Começar de novo não é necessariamente começar novo. Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, pense novo.
Às vezes, essas oportunidades chegam em forma de rupturas, mudanças dramáticas, perdas, rejeição, doenças.
Às vezes, a oportunidade se esconde no fim das grandes crises, das guinadas da sorte, das puxadas de tapete.
Às vezes, só criamos coragem depois que perdemos o rumo, o chão.
Na maior parte das vezes, só enxergamos com clareza quando estamos de fora.
Começar novo não é reiniciar, é inventar outro padrão. É preciso reconhecer os erros, os nossos e os alheios, as fraquezas, os excessos, os entraves. Começar novo é permitir-se inclusive novos enganos, erros, fragilidades... mas não os mesmos.
Só quem já sofreu as amarguras da vida é capaz dessa façanha: passar os planos a limpo, limpar os porões do coração, despedir-se daquelas dores crônicas, libertar-se do passado.
Quando os velhos modelos falam, os antigos códigos não dizem mais nada, o futuro imaginado desaparece e até os sonhos murcham mas a despeito de tudo você percebe saídas, diagnostica a crise, identifica as fragilidades e não se dá por vencido, nesse momento você está engendrando o novo. Não um recomeço mas uma nova história.
Só quem viveu bem suas perdas e enganos pode começar novo. Só quem conhece o peso do fracasso, da solidão e da esperança perdida pode trocar de pele, escolhas, script.
Como disse o filósofo: “O que não me mata, me fortalece.
Alguns caminhos, erros e ideais só se percorre, comete e persegue uma vez. Muitos deles têm prazo de validade. Nossas escolhas, certezas e sonhos não são estáticos nem imexíveis; muitas vezes são eles que se mudam de nós, desistem de nós. Insistir é burrice, é prolongar o desgaste.
Quando a vida lhe der uma oportunidade de recomeçar, seja generoso, diga sim, surpreenda-se e experimente ser a pessoa que você se tornou depois que enfrentou suas noites traiçoeiras, chorou suas vidas, atravessou seus desertos, matou seus leões...."HL

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A DESCOBERTA DO MEU EU

A descoberta do meu EU…


Tenho vindo a reflectir no que eu sou,  no que fui… e descobri que nem sempre fui eu própria… vivi muitas vezes a vida que os outros queriam, só para os agradar… e dotada de muita covardia não queria perceber o que estava para lá dessa “verdade”. Era feliz? Não, claro que não! Na verdade sempre me senti presa… angustiada… sugada até… mas passava ao lado e ignorava.

Estava a tornar-me uma pessoa que eu não queria, nem quero ser e acho que nem dava conta disso.

Errei muito… sem perceber que o fazia, mas também, é verdade, não queria perceber.

Demorei tempo… mas agora acordei e vi que não quero ser a pessoa que me estava a tornar, porque a minha essência não é assim.

Quero ser eu própria, porque só assim serei feliz, quero que as pessoas se identifiquem comigo que sejam felizes na minha presença, tal como eu vou querer ser na delas.

O resto… o que tiver de ser… será.

Hoje sou uma pessoa sem mágoa, sem raiva, em busca da verdade… a querer apenas a verdade… dos sentimentos… das palavras… das pessoas. E acima de tudo a AMAR-ME e com orgulho das minhas conquistas.

Conquistei a minha "liberdade", a minha dignidade, o meu coração e hoje permito-me ser EU...


sábado, 3 de outubro de 2009

O FILTRO DO MEDO


O FILTRO DO MEDO



"As pessoas têm a capacidade de ver as coisas como elas são, com clarividência e desapego. Com produtividade, utilidade e harmonia.As pessoas são dotadas de poderes que as fazem olhar e saber interpretar cada facto da sua realidade. Uma pessoa sabe sempre o que é para ela. O que as coisas são, para ela. O que vem a caminho e o que ela deverá experienciar.


Acontece que, quando nascem, são envolvidas por um poço de medo. Esse poço situa-se no chakra da raiz, abaixo da coluna vertebral. Sempre que alguma ocasião toca no inesperado, no desconhecido, sempre que há um facto que provoca que percam o controle, que se deixem ir na corrente, sempre que qualquer uma dessas coisas acontece, é disparado automaticamente o filtro do medo.


Assim, nada mais fica como dantes. O olhar fica asfixiado, o coração amedrontado, já não se vê claro, não há clarividência, só há carência. Nessa altura tudo fica desfocado, a energia deixa de fluir, e tudo toma um peso descomunal.


E como é que se destrói o filtro do medo? Não se destrói, vai-se educando......"
Ensinamento da semana - Alexandra Solnado